segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pedacinhos de Gente


Me peguei pensando a respeito da difícil arte do "deixar ir". A gente recebe em nossa vida um mundo de gente, de amigos, de amores. Uns ficam por perto durante um curto período, outros um período bem longo e alguns ainda por alguma razão permanecem conosco sempre.
Alguém já disse que os amigos são a família que escolhemos. Já disseram também que um amor de verdade nunca morre. E aí que me pergunto, alguém sai realmente da sua vida?
Dizem que você tem as pessoas por perto, muito próximas e um dia você acorda se dando conta de que eles nao estão mais lá. Eu, então, eu digo: - Opa, pera lá.
A presença física e a companhia podem não mais existir como antes, mas as pessoas que realmente fizeram parte, com você da sua história, estão sempre lá não é mesmo?
As histórias, os momentos, a cumplicidade, tudo permanece. Na Lembrança. Na Memória.
Aceitando ou não as razões pelas quais cada um escolhe seu caminho, entendendo ou não essas razões, mesmo assim o caminho segue, o tempo passa e as pessoas mudam, as circunstâncias mudam. O que não muda é tudo o que você já viveu. Mesmo deixando ir, algo permanece. Sempre!
Alguém muito sábio um dia disse, que aqueles que passam por nós nunca vão só. Deixam um pedaço de si e levam um pouco de nós. E isso pra mim, traduz exatamente o que eu penso.
A cada dia nos reconstruímos e adicionamos um pedacinho a mais, daqueles que em algum momento estiveram conosco. E isso é o que somos, pedacinhos de gente, um amontoado de pedacinhos. Felizes são aqueles que conseguem pedacinhos de grandes pessoas, pedacinhos de felicidade conjunta, de riso compartilhado. Os pedaços ruins, lógico, também fazem parte, ajudam a sustentar nosso alicerce, nos fazem pessoas mais fortes.
Mas o que nos define mesmo, são os pedaços de gente, INESQUECÍVEL!

E eu agradeço hoje, a cada um dos pedacinhos que me constroem, e me reformam a cada dia.

Obrigada, a todos os pedacinhos de mim.

(:

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

2011 pra valer


Então, eis que 2011 começou de verdade, e uma das coisas que eu quero retomar é o blog, que ficou esquecido, empoeirado e abandonado por todo o ano de 2010.
Tô dando uma ajeitadinha por aqui e sacudindo a poeira. Em breve retornaremos com nossa programação normal.

Muah! =*

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011


No último dia de 2010 desejo a cada um dos meus amigos, muita luz, sucesso, felicidade e aprendizado para 2011. Esse foi um ano de afastamento, de muitas coisas e muitas pessoas,
ás vezes é necessário. Obrigada a cada um de vcs que me conhece e me atura!!! Aos amigos de pertinho e aos de longe, os que me decepcionaram e a quem eu decepcionei, aqueles do churrasco de domingo, os que tem o desprazer de conviver com minha TPM, aos que me acompanham no café da manhã, e na pizza da noite, aqueles que me ensinaram lindamente a jogar pôker, minhas amigas de sempre que estão todas em cada canto, os que seguraram minha mão quando eu chorei, os que por algum motivo me fizeram chorar, áqueles que me conhecem o suficiente pra entender meu olhar de lado, e o quanto eu falo alto, meus amigos do trabalho, meus ex-amigos de trabalho mas ainda assim amigos, aos novos, os antigos e os esquecidos. Amo cada um de vcs, tenho certeza que cada um leva um pedaço de mim, assim como deixou comigo um pedaço de si, é o que me completa e me faz ser quem eu sou.
Um 2011 MARAVILHOSO, é meu desejo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Verdade, nua e crua


Tenho ficado impressionado com a quantidade de mulheres sozinhas que me procuram, no consultório. Na categoria “mulheres sozinhas”, incluo também aquelas que estão em relacionamentos nos quais o parceiro está, mas não está, saca? Não? Eu também não, mas, acredite se quiser, esta é a categoria mais densamente povoada do meu gráfico relativo á população feminina da nossa espécie, no momento. Pelo menos, as que me procuram…

Como é um relacionamento no qual o parceiro está, mas não está? Ah, ele está, mas não tem compromisso nenhum de estar lá amanhã ou depois. Ele está “ficando” com ela (e com a torcida do Flamengo ao mesmo tempo) enquanto a “parada rolar”, saca?

Algumas clientes me contam o mesmo roteiro: ela estava namorando um rapaz. Daí eles se separaram. Depois da separação, “ficaram” durante algum tempo e ele arrumou outra. E agora, como estão? Eu pergunto… Ah, agora a gente tá só de “rolo”, saca?…

Vejam, em um pequeno parágrafo, temos três categorias diferentes de relacionamentos: namoro, ficar e rolo. Não sei se sei claramente o que vem ser cada uma e a diferença entre elas, mas me parece que o que as caracteriza, são os teores de comprometimento com a relação, encontrados: o baixo, o baixíssimo e o quase inexistente, que seria uma espécie de “Coca-Diet” dos relacionamentos.

Traduzindo: Ela tinha um namorado. Eles tinham um relacionamento. Havia momentos, conflitos, negociações, resoluções de conflitos, sexo, que ás vezes era bom, ás vezes era ruim, e ás vezes não rolava. Gozo, lágrimas, cobranças, baixarias, momentos sublimes… Eles saiam juntos para ir jantar, ir ao cinema, ir visitar os pais dela, os dele, a tia chata que está no hospital… Ele tinha que comprar um presente para ela no dia do aniversário dela, ela no dele… Dia dos namorados… Levar o cachorro para dar uma volta, dar uma dura no irmão menor dela, que não respeita ninguém… Um auxiliava o outro a estudar para o concurso, a prova da carteira de motorista… Ela lia o evangelho pra ele, que era ateu… Enfim, algo cheio de altos e baixos, momentos bons e ruins, alegres e tristes, que eles iam vivendo juntos, compartilhando… Tipo “Eduardo e Mônica”… Saca? Estavam até pensando em noivar… Em 2012 (se o mundo não acabar…)

Então ele começou a achar ruim essa história, por que tudo isso estava “limitando a liberdade” dele, e ele é muito jovem e precisa “viver a vida”, saca?… Uai tchê, mas aquilo tudo lá que eles estavam vivendo juntos não é a vida? É o que então? O que é a vida, então?

Mas ele achou (e os pais dele concordaram) que ele é “muito jovem para se comprometer”, e que precisa “aproveitar mais a vida”… Afinal, ele só tem trinta e cinco anos… Eles romperam o namoro…

Se você acha que cada um seguiu o seu rumo na vida, lambendo as feridas e cicatrizando o que ficou aberto, para se permitir uma nova relação com outra pessoa, você está completamente enganado. Eles agora inauguraram uma nova modalidade: o ficar. Eles “ficam”, de vez em quando.

Qual é a diferença? Bem, de toda aquela lista de coisas que eles faziam juntos, lá em cima, sobrou apenas o sexo, e sair, vez por outra para um jantar ou um cinema (cada um paga o seu, que fique bem claro). Ou seja, tira-se fora o ônus da relação, e fica-se apenas com o bônus. Filé sem osso, peixe sem espinhas, aquelas saladas que já se compram prontinhas para ir á mesa, não precisa nem lavar… Empacotadinho, você nem suja as mãos… Genial, não?

E o que aconteceu nos capítulos seguintes? Bem, ele arrumou outra namorada. Mas… Ele não era jovem demais para perder a sua “liberdade”? Sim, mas essa é gatíssima, e tem uns dez anos a menos, e… é malhadíssima, e… coisa de alma, espiritual, saca? Coisa de outra vida… E a cliente? Eles se separam de vez? Você poderia perguntar. Acabou o “ficar”?

Sim e não… Mais ou menos… Eles agora não estão mais ficando, eles estão de “rolo”. Saca?

Agora, de toda aquela lista, só sobrou o sexo. E é sempre bom, porque ela agora é a “outra”, e sexo com a outra sempre é mais gostoso, saca?

Este sim é o supra-sumo da “relação free”, “Amor” livre mesmo, a grande evolução da nossa espécie, o fast-food dos relacionamentos, só prazer, puro prazer… A Coca-Zero: o fast-foda. Nenhum compromisso meeeesmoooo! Nenhum sofrimento, nenhuma preocupação, nenhuma chateação. Até uma garota de programa, que recebe dinheiro explicitamente pelos seus serviços, recebe mais consideração…

Sim, podemos freudianamente enumerar uma lista de motivos para ela topar um “negócio da china” destes, e eu faria isto sem nenhuma objeção. Mas quando algo vira uma epidemia mundial, penso que temos que ir por outro caminho…

Já dizia Carl Jung em meados do século passado (JUNG, C.G.; Sobre o Amor - Seleção e edição de Marianne Schiess; Editora Idéias & Letras, Aparecida, SP, 2005; pg.23):


Assim como nenhuma planta cresce contra a morte, não existem meios simples de se facilitar uma coisa difícil, como no caso da vida. Podemos somente eliminar a dificuldade por meio de um correspondente emprego de energia. As soluções libertadoras só existem quando o esforço é integral. Todo o resto é coisa mal feita e inútil. Só se poderia pensar em amor livre se todas as pessoas realizassem elevados feitos morais. Mas a idéia do amor livre não foi inventada com esse objetivo e sim para deixar algo difícil parecer fácil. Ao amor pertencem a profundidade e a fidelidade do sentimento, sem os quais o amor não é amor, mas somente humor. O amor verdadeiro sempre visa ligações duradouras, responsáveis. Ele só precisa da liberdade para escolha, não para sua implementação.Todo amor verdadeiro, profundo é um sacrifício. Sacrificamos nossas possibilidades, ou melhor, a ilusão de nossas possibilidades. Quando não há esse sacrifício, nossas ilusões impedirão o surgimento do sentimento profundo e responsável, mas com isso também somos privados da experiência do amor verdadeiro. O amor tem mais do que uma coisa em comum com a convicção religiosa: ele exige um posicionamento incondicional, ele espera uma doação completa. E como apenas aquele que crê, aquele que se doa por completo a seu Deus, partilha da manifestação da graça de Deus, assim também o amor só revela seus maiores segredos e milagres àquele capaz de uma doação incondicional e de fidelidade de sentimentos. Como esse esforço é muito grande, só alguns poucos mortais podem vangloriar-se de tê-lo realizado. Porém, como o amor mais fiel e o que se doa ao máximo sempre é o mais belo, nunca se deveria procurar o que pudesse facilitá-lo. Só um mau cavaleiro de sua dama do coração recua diante da dificuldade do amor. O AMOR É COMO DEUS, AMBOS SÓ SE OFERECEM AOS SEUS SERVIÇAIS MAIS CORAJOSOS.

É claro que Jung está falando de algo muito elevado, de um modelo ideal. Mas não podemos deixar de olhar para a situação em que nos encontramos, na qual estamos fazendo justamente aquilo que ele diz ser “coisa mal feita e inútil”, aquilo que ele diz não ser amor, e sim apenas humor, e nos perguntarmos: onde este trem vai parar? O que acontece quando tornamos algo difícil parecer fácil? O que acontece conosco, quando não queremos mais viver nenhum tipo de sacrifício pelo amor? Nenhum tipo de sacrifício? O que acontece conosco quando renunciamos ao amor, ou a possibilidade de vir a conhecê-lo, mesmo que de longe? O que acontece conosco quando renunciamos á renuncia, e partimos numa viagem desesperada em busca de prazer?

O que acontece conosco quando nos prostramos aos pés de uma deusa chamada liberdade, mesmo que não tenhamos a menor idéia do significado espiritual desta palavra?

Podemos talvez nos perguntar o que vai acontecer com essa geração de homens e mulheres, essa geração de menininhos e menininhas mimados que só querem comer a cobertura de chocolate do bolo? Menininhos e menininhas que quando encontram o recheio de ameixa, logo pegam outra fatia, para comer só o “docinho”… O que espera essa geração de gente que foge da entrega e do amor, que nem o diabo foge da cruz? Essa gente que foge do compromisso, de decisão? Da escolha, do sacrifício, essa gente que foge da dor… E da vida… O que acabará por encontrar?

Talvez esta fala do velho sábio esteja relacionada com a explosão nas vendas de antí-depressívos e antí-ansiolíticos que observamos nas últimas décadas… Talvez este assunto que discutimos aqui esteja relacionado de alguma maneira com as previsões sombrias da OMS (Organização Mundial de Saúde), de que teremos 35% da população mundial sofrendo de depressão em 2020, e outros 35% atolados em alguma forma severa de adição, sejam drogas, alcool, comida, sexo ou compras…

Saca?


Post roubado do blog do maltz pois de tão certeiro e verdadeiro me deu vontade de ter sido escrito por mim! ;-)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

OKTOBERFEST


Ai que depois de muito susto e muita chuva, começa hoje (sem chover) a Oktober.
Tá que já foi melhor, tá que já passei meu momento beber até cair, tá que é festa popular, tá que é aquele aperto e aquele empurra empurra várias vezes, tá que a cidade vira uma loucura, que o trânsito vira um caos e td mais.
Mas vá lá pipou, é TÃO diver!! ^^

Hahaha

Passar lá e tomar um choppinho Eisenbahn, reencontrar muita gente, dar risada e ouvir as musiquinhas típicas.

Ok gente não precisa insistir, eu VOU!!

Esse ano vários nomes da música eletrônica estarão presentes na Tenda (chique né?) inclusive Aninha e meu amigo ALex Dias, então nem tem como não ir. E tem mais, sou fã megaincondicionalmaster dos desfiles.

Coisa mais goXXtosa!!!

Hein Prosit pra vcs!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Porque as mulheres vão juntas ao banheiro?


O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

"Nunca, nunca sente em um banheiro público"
E, em seguida, mostrava "a posição" , que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo não entre em contato com o vaso.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".

Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar.

Você, então verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas.

Todos estão ocupados.

Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo.

Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...

Mas, voltando à porta...

Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".

Alívio...... AAhhhhhh.....finalmente...

Aí é quando os teus músculos começam a tremer ...

Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.

Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...

E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, puuuuta que o pariuuuu...! O rolo está vazio...! (sempre)

Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...

E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!

Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso, as mulheres nos respeitamos muito) e você pode procurar teu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas....

A lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali"

... você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!....

Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água.... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.

Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, e te deixou com a bunda à mostra!

Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.

"Por que você demorou tanto?"

pergunta o idiota..

Você se limita a responder

"A fila estava enorme"

E esta é a razão porque as mulheres vamos ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

E Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.

MUITO BOM!


Hahaha

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

HAVE A NICE HOLIDAY

Eis que chegou o feriado e eu tô de ótimo humor. Aliás graças a Deus, porque eu quando tô mau-humorada nem eu mesma me aguento, imagina meus amigos. Mas então.. enquanto eu estou nessa fase de sorrir pro dia, todos os meus amigos mais próximos estão num momento meio down em função de seus coraçõezinhos confusos. É um tal de: "por que ele fez isso?" "Tô me sentindo péssima." " Só tenho vontade de comer." "Mas eu gosto dela." "Não quero mais sofrer." "Tenho medo. " e "tô muito gordo(a)" nos últimos dias que eu acho até engraçado eu já não estar mais nessa fase. Tudo bem, nos últimos dias alguns acontecimentos contribuiram para um sorriso a mais na minha pessoa, mas eu já estava muito bem comigo, meu coração e meus botões antes disso. O fato é que quando você tá bem com você, tudo flui na sequencia. Você acorda de bom humor, sai pra trabalhar, dá bom dia pro vizinho (hihi), se alegra com o sol da manhã, ouve uma música e canta junto, trabalha com vontade, não se estressa e nem perde a paciênciacom coisas pequenas, ouve os amigos, aconselha quando é solicitada, sente sempre que a situação tem uma lado bom pra mostrar, sorri espontâneamente, brinca, dá risada... enfim, parece que tudo é mais fácil na vida.
Mas eu também estive nuns dias (ou semanas) bem negros. Sei que é um saco, melancólico e que a gente se odeia nesse período. Mas a mudança está no momento que você para tudo e diz: Opa! Eu não sou assim! Qual a razão disso? Vamos sacodir a poeira e dar a volta por cima! Se esforçe!! Só você que pode virar a situação à seu favor ( e a favor de seus amigos que agradecem!).
Não esse não é um post de reclamação à respeito da tristeza alheia. É um pensamento, de como tudo acontece em ciclos, e de como cada um de nós é responsável pela duração desses ciclos.
=)
Eu vou para a praia, com 4 amigas que adoro e que são ótimas companhias. Sei que será uma mudança de ares, de ambiente e de pessoas. E sei que isso vai fazer um bem danado à todas. Algumas vezes só o que se precisa é mudar um pouquinho o caminho que estamos acostumados a fazer todos os dias. Uma rua diferente, um horário diferente, um lugar diferente. Já traz outra cor para a coisa!
Um feriadão ajuda também que eu sei. Quando voltarmos, já será terça, a semana menor, com sorte bronzeadas e prontas para sermos melhores.

Rá! Um excelente feriado à todos. Aproveitem para fazer um pouquinho diferente!